04/08/2015

Época 2015/2016 - Ano Zer0, ou talvez não. ( Parte II )

Pré-época ( pré-jogos ) - Continuação

(Depois das entrevistas de LFV… )

No que diz respeito à gestão da equipa de futebol, já tenho algumas dúvidas que estejamos a fazer o melhor (mas espero estar enganado). 
Se por um lado o S.L. Benfica tinha a vantagem de não ter de mexer muito na equipa, por outro lado tinha a responsabilidade de resolver 2 problemas essenciais:
1. A falta de um lateral esquerdo verdadeiramente capaz e digno do Manto Sagrado.
2. A gestão de espectativas do adeptos, relativamente à nova época.

Relativamente à 1ª alínea , não consigo perceber, como é que ainda não conseguimos colmatar esta deficiência no plantel. Houve tempo mais que suficiente para definitivamente resolver este “cancro”. Não é um problema novo, pois já vem da época transacta. Ok, contratou-se Marçal, mas até o maior dos românticos não acredita que esta seja Aasolução. 
É verdade que desconheço o real valor do jogador, mas infelizmente não acredito que este seja o jogador precisamos para aquela posição (espero estar enganado).
O Eliseu, por mais boa vontade que tenha, só servirá como jogador de rotação. Nessa condição seria o ideal.
Há alguns jogadores (poucos, pelo que conheço), capazes de encher esta posição e fazer-nos respirar de alívio. Se não temos capacidade negocial para sacar um Siqueira por empréstimo ou até mesmo um Fábio Coentrão, então, já devíamos ter precavido esta situação. 
Ter um valor seguro na posição e um jovem a rodar (que não terá de ser necessariamente um vindo da nossa formação), seria a solução mais viável, na minha humilde opinião.
Sim, podem achar que os nomes que referi são quase utópicos….talvez. Acho também que, para contratar para a equipa campeã, ou é reforço ou é desperdício de recursos.

Já no que diz respeito ao 2º ponto, acho que a gestão das espectativas dos associados e adeptos é importantíssima para a época que se adivinha.

Se um adepto se sente confiante e animado isso reflecte-se na bilheteira, no Merchandising e principalmente, no apoio à equipa na nossa catedral.
Há variadíssimas formas de o fazer. Contratar 1 ou 2 grandes jogadores é a forma mais eficaz, pois quem não ficaria animado a ver chegar um Fábio Coentrão ou até um Markovic !? 
Mas, ainda assim, colocando a hipótese de não haver capacidade negocial para trazer estes jogadores, há outras formas de animar o povo! Aí, faltou-nos, por exemplo, um jogo em casa de apresentação ou mesmo a Eusébio Cup, que por mais benefícios que traga, deveria ser sempre disputada no nosso estádio. Não é o fim do mundo ser diputada noutro País, mas é muito mau ser disputada sem Benfiquistas. 
O Eusébio merece ser sempre recordado ao lado daqueles que mais o admiram!

É aqui que começam os problemas, porque se por um lado não consegues animar o povo com contratações e com a proximidade com aqueles que acompanham a equipa durante todo o ano, por outro os resultados dos jogos de pré-época não têm ajudado. Mas já lá iremos.
Confesso que, para além da ânsia que inicie a época (sim porque as saudades de enfiar uma fresquinha pela goela e depois ver o Maior do Mundo, já é muita), estou curioso para ver como será a recepção à equipa no nosso estádio, embora a supertaça aqui, assuma mais importância que o habitual.


Pré-época ( pós-jogos )


A nossa equipa rumou à América do Norte para disputar 5 jogos de preparação, sendo que quatro deles faziam parte da International Champions Cup ( PSG, Fiorentina, New York Red Bulls e América FC ) e o 5º e ultimo jogo de preparação para disputar a Eusébio Cup, em Monterrey.

A abrir, jogo de Champions!
Fomos recebidos no Canadá, por um mar de gente Benfiquista, para disputar aquele que seria o 1º jogo de preparação e logo com o “Novo Milionário” PSG. Este, foi também o 1º jogo com Rui Vitória ao leme da equipa, logo o 1º jogo pós Jorge Jesus e Maxi Pereira. Foi o 1º jogo em muitas situações e portanto teria sempre de ser um jogo especial.
Jogámos 24h depois de uma viagem longa e cheio de condicionantes, como aquelas que enumerei anteriormente. 
Confesso, que não tinha grandes espectativas, mas acabei por ficar satisfeito.
Entrámos no habitual 4-4-2, com um onze aproximado ao habitual, com Eliseu (à esquerda) , Luisão , Jardel (no meio) e Silvio (na Direita - 1ª novidade) Fejsa ,  Pizzi (no meio campo), Talisca (na ala direita  - 2º novidade) , Gaitan (na ala esquerda) e na frente, a dupla habitual, com Jonas e Lima.
Boa primeira parte, com a equipa a responder fisicamente bem ( o que para mim foi uma surpresa) e a marcar dois golos na sequência de duas boas jogadas. 
Talisca respondeu bem à nova posição e Fejsa revelou estar perto da sua condição física mas ainda um pouco longe do “seu futebol”.
Nota negativa para os golos sofridos, que apesarem de serem típicos de pré-época , revelaram muita falta concentração e um Paulo Lopes ( que apesar da sua importância no Balneario), não serve para 2º Guarda Redes .
Perdemos. Ainda assim gostei da equipa na 1ª parte, que obviamente piorou com as muitas mexidas na 2ª parte.

Com o segundo, apareceu a 2ª derrota , mas desta vez nas g.p e após um 0-0 nos 90 minutos.
Confesso que tivemos azar em calhar com esta equipa Italiana no nosso grupo, pois se os jogos de pré-época já são por norma pouco emotivos, com este tipo de equipas, qualquer réstia de emotividade se esvai, com um estilo que já não se pratica em lado nenhum ( só mesmo em italia). A Fiorentina teve como principal objectivo anular o Benfica ( as vezes levando à letra a parte do anular), usando um meio campo super povoado  e um jogo muito físico. Espreitava os contra-ataques sempre que podia, pois nisso os Italianos ainda são peritos.
Rui Vitória voltou a usar 4-4-2, onde as novidades, foram as entradas de André Almeida para o lado direito da defesa e o meio campo constituído por Fejsa e Samaris, com este a jogar a na posição 8. Na frente, quase tudo igual, com Gaitan na Esquerda, Talisca na Direita e Jonas na frente com o “menino” Jonathan Rodriguez.
Aqui , tivemos a ideia do que se ia confirmar mais à frente – Lima, era muito importante – 
Este jogo ficou marcado, pela falta de oportunidades e pela péssima arbitragem , num jogo, em que o homem do apito permitiu quase tudo aos italianos ( agressões incluídas) e conseguiu expulsar Luisão por estar na barreira. Enfim…
Fomos obrigados a jogar com 10 e nessa base foi mais um teste.
O que retirei deste jogo, foi mais uma boa resposta física e a clara ideia que sem Lima ( ou alguém parecido) e com Talisca na direita, teremos muitas dificuldades em criar chances de golo.
Nota positiva para Jonathan R., sempre com muita vontade e genica (Quando se está a começar, isto é muito importante) e para boa circulação de bola, pelo menos até aos últimos 30/25 metros.
Nota negativa, para um meio campo sem capacidade de criar, embora este jogo tivesse características diferentes. Ficou a clara impressão que Jonas ainda está longe do que é capaz de fazer e que sem o apoio de Lima e de um verdadeiro extremo que consiga dar profundidade ao jogo, pareceu um pouco perdido.
O terceiro desafio coincidiu com a melhor exibição até então. Apesar da derrota, ficaram as inúmeras oportunidades de golo e a estreia de uma série de jogadores.
Desta vez a escolha de Rui Vitória recaiu para um 4-2-3-1, tendo em conta a ausência de Lima e também de Jonas no 11 (embora por diferentes razões).
As alterações começaram na Baliza com a entrada de Ederson, que assim se estreava como titular na equipa do Benfica.
Este jogo também ficou marcado pela estreia de Nelson Semedo ( Defesa Direito), Lisando ( defesa central) e Tarabt ( que actou como pivot ofensivo ).
Todas as estreias foram positivas, mas pessoalmente, gostei muito de Nelson Semedo. Mostrou ter dimensão física e rapidez para jogar com os melhores. Aprendendo a gerir os tempos de jogo, poderá entrar nas contas de Rui Vitória…nas minhas, já entrou.
A equipa respondeu bem a este novo desafio táctico. Criou oportunidades e foi quase sempre capaz de circular a bola de forma a desequilibrar o adversário. Marcou um golo cedo e podia ter ampliado a vantagem, não fosse a incapacidade em concretizar as oportunidades ( Jonathan e Carcela ).
Por oposição, a defesa mostrou-se intranquila, começando pelo Capitão ( que esteve claramente em noite não), que acusou o desgaste da série de jogos.
No meio campo, Samaris e Pizzi entenderam-se sempre bem, algo facilmente justificável. Samaris, sempre forte na leitura de jogo e rápido recuperação que com a ajuda de Pizzi, conseguiram traduzir este domínio nos melhores 45 minutos do torneio.
Um dos factores de interesse deste jogo foi a estreia de Tarabt, que apesar da sua ainda limitada condição física, mostrou alguns dos dotes que esperamos que possam ajudar a equipa ao longo da época. Apesar de pesado, mostrou dimensão técnica no passe e finta curta arriscando mesmo 2 remates…num deles tentou um golo olímpico, que este perto. 
Do lado esquerdo do ataque, esteve Ola John. Na realidade não esteve e pouco há para dizer deste fetiche tão caro do nosso ex-treinador. Continua a não perceber o jogo e a não querer dar o que pode/deve. Não chega e não se pode contar com ele.
Do outro lado do ataque, Carcela estava disposto a mostrar o porquê do investimento. Apesar de ainda denotar algumas limitações físicas, foi sempre capaz de jogar ao primeiro toque, pressionar enquanto pôde e de aparecer em zonas de finalização.
Fiquei com a clara ideia que Carcela não é um extremo capaz de ir à linha de fundo cruzar e de dar profundidade ao jogo. Carcela é mais um jogador de diagonais que procura sempre espaços interiores e “tabelinhas” curtas, muito à imagem de Gaitan ( com as devidas distâncias ), mas com a desvantagem de jogar com o pé esquerdo do lado direito. Gaitan, consegue a espaço, ir à linha e fazer cruzamentos, mas porque jogar do lado esquerdo com pé esquerdo lhe dá essa vantagem. Quando joga do lado oposto, o problema é o mesmo.
O Golos estavam a encargo de Jonathan R. Infelizmente e apesar das boas movimentações, mostrou-se perdulário. Um “Golinho” fazia-lhe falta.
Perdemos o jogo, pela incapacidade de concretizar e pela desconcentração defensiva, principalmente no primeiro golo sofrido. 
Mesmo com as mexidas da 2ª parte (que trouxe um Duricic e um Guedes “cheios ode Gás”), a equipa continua a criar a falhar golos. Foi uma pena.
A verdade é que perdemos e ainda tínhamos alguns problemas para resolver.

Com o 4º e último jogo do torneio, um novo obstáculo pela frente, a juntar aos habituais. Agora, para além do adversário no relvado, tínhamos de lutar contra a altitude e a humidade. Aqui muitas vozes se levantaram contra este jogo, mas a verdade é que este também fazia parte “do contrato”.
Jogar a 2250 metros de altitude é sempre complicado. Menos oxigénio, logo menos capacidade para responder. Mas, se a isto juntarmos uma pré-época , viagens e JET Lag, facilmente chegamos à conclusão que o maior adversário que enfrentámos, fomos nós próprios!
Defrontámos o Clube América ( clube mais titulado Mexicano, que está a disputar a final o campeonato) e foi, na generalidade, um mau jogo, onde voltámos a tentar o 4-2-3-1, mas agora com outras peças de Xadrez.
Jonas foi o homem mais avançado, Talisca ocupou o lugar de Carcela e Fejsa o de Samaris. Jardel voltou a fazer dupla com Luisão e Eiseu voltou ao lado esquerdo da defesa.
Com alguma surpresa (pelo menos para mim) , o Benfica entrou e bem e rapidamente poderia ter ficado em vantagem, não fosse o penalti falhado por Jonas logo nos primeiros minutos ( confirmando o seu mau momento de forma).
Com o passar do tempo o jogo foi piorando, acompanhando a falta de frescura física dos jogadores.
Eliseu esteve quase sempre mal, quer no passe quer no apoio ao ataque.
Poucas oportunidades de golo houve e a incapacidade de criar e de colocar a bola na área foi uma constante.
Num jogo de maior controlo , tendo em conta a falta de folego, acabámos por ser mais felizes nas g.p, onde os “nossos meninos” não tremeram.
Nota: Ederson revelou uma enorme segurança durante os minutos que esteve em campo e não me refiro ao penaltis, onde revelou especial apetência para acertar no lado da bola.
Terminou assim a experiência na International Champions Cup, com um saldo claramente negativo, mas que nos dava uma clara ideia do que precisamos e do que podíamos potenciar. Lá chegaremos.

Os jogos de preparação terminariam com a Eusébio Cup, que desta vez e pela primeira, se disputaria fora do Estádio da Luz e longe dos Benfiquistas.
Monterrey foi a equipa escolhida para disputar o troféu , na sequência do convite para a inauguração do novo estádio do clube local .
A equipa técnica e tão agora falada estrutura, decidiu ( e na minha opinião bem), não viajar para Monterrey tendo em conta a as altas temperaturas que se verificavam por ali. Assim, decidiu-se continuar a treinar em altitude, tendo dar alguma dimensão física aos jogadores e aproveitando a privacidade e traquilidade do local ..veremos se a escolha foi a mais correcta. 
Pela hora do jogo os termómetros marcavam 35ºC ás 22h00, e 100% de humidade relativa. Acho que estas duas razões são as suficientes para concluir que este jogo era perfeitamente dispensável e que só por aqui, podemos ter arriscado o tão esperado jogo da Supertaça, mas teremos tempo para espremer esse jogo mais adiante. 
Na realidade, nem sei bem descrever o que aconteceu nessa madrugada, pois foi praticamente tudo mau.
Sempre disse, que não entraria em desesperos pelos resultados não estarem a aparecer, porque na realidade (e para além das mudanças que sofremos) os resultados de pré-época dizem-nos quase sempre muito pouco sobre o que será o desenrolar da época. Mas também sempre disse, que este jogo era o primeiro jogo a contar. Primeiro porque era a Eusébio Cup e temos a responsabilidade de honrar esta competição e depois porque queria mesmo “bater” neste Monterrey.
Nada feito, pois nem conseguimos honrar o King e ainda trouxemos o saco cheio para casa. Um saco de golos sofridos e de preocupações.
Foi tudo mau, desde o calor à humidade, da lesão do Luisão à incapacidade de nos mexermos.
A equipa revelou fragilidades defensivas preocupantes , que não têm necessariamente a ver com a defesa, mas sim como as dinâmicas defensivas. Revelou-se, mais uma vez , incapaz de criar futebol pelos flancos e de finalizar. 
Este jogo mostrou-nos também que este 4-4-2, que voltou a ser testado, não funciona sem extremos capazes de desequilibrar pelos francos e de servir os avançados. Para jogar num 4-4-2 sem extremos, mais vale apostar num 4-3-3…digo eu.
Talisca não sabe, nem tem de saber, jogar pelos flancos. Carcela, parece-me ser um jogador de diagonais, logo está longe de ser um flanqueador (mas posso estar enganado). Honestamente, não vejo nenhuma solução no plantel para (mais) este problema.
É difícil descrever este jogo, porque na minha óptica foi tudo o que não queria ver, mas ainda assim, salvou-se o Júlio César ( que  “monstro”) e o Nelson Semedo, que voltou a entrar muito bem…tudo resto foi um deserto!
Nota muito negativa para execução de “bolas paradas”. Ou não é treinado, ou anda tudo a dormir. Não houve um único livre lateral ou pontapé de canto que tivesse corrido bem, durante todos este 
Quero desejar, que isto tenha sido uma consequência do calor, humidade e das viagens e que a equipa limpe todas as minhas dúvidas (quase certezas), já no próximo Domingo, com  uma resposta à Bicampeão !!
(continua..)

1 Comentários:

Unknown disse...

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Olá ter cuidado aqui !!!
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